Entre Vinho, Beijos e Estrelas: Amor em Salvador 💌

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Gean Ramos
08 de June de 2025

Sabe aquela sensação de viver algo tão bom que parece que tudo ao redor se suspende? Que o tempo para, o mundo silencia e só o coração fala? Então. Mi viveu isso.

Era 22 de março de 2022. Salvador. Sol, sal, férias e… Tinder.
Sim, ela baixou mais pela curiosidade do que por vontade real de conhecer alguém — só que o destino resolveu dar o ar da graça. O nome dele? Jeo.

O match foi no bairro de Stella Maris. E o rolê que começou com perguntas triviais (“de onde você é?”, “o que curte fazer?”) virou jantar no mesmo dia. Sem firula. Sem enrolação.

Ele chegou de Uber pra buscá-la. Ela entrou no carro, olhou nos olhos dele e — pluft! — ali já sabia que alguma coisa especial tava prestes a acontecer.

Já era tarde, os bares estavam fechando, mas Salvador não decepciona: acabaram indo parar no Rio Vermelho, no restaurante Caminho de Casa (nome premonitório? Talvez).

Entre goles de vinho e risos fáceis, a conexão foi tipo aquele primeiro acorde da sua música favorita. Depois do jantar, caminharam à beira-mar. Ele soltou um “tô com vontade de te beijar”. E foi ali. Calmo, certeiro, encaixado. E eterno.

Naquela noite, viraram inimigos do fim. Pularam de bar em bar, riram, brindaram, viveram como se o amanhã fosse só um detalhe.

Mi desistiu de Aracaju. A passagem ficou pra lá. O que importava era aqui. Com ele. Na vibe. No improviso.

Foram sete dias intensos como um filme francês indie. Cheios de mar, vinho (oito garrafas em cinco dias, pra ser exata), cochilos encaixados no peito, e palavras que nem precisavam ser ditas.

Mas a vida — essa chata burocrática — voltou a bater na porta. Ela tinha que concluir a graduação em Barreiras. Ele, seguir em Curitiba. E como na música do Cazuza, “o nosso destino foi traçado na maternidade”, mas o roteiro… nem tanto.

O tempo passou. Três anos. Nada. Até que um “saudade de você” brotou na tela.
PÁH. Coração disparou. Era ele.

Ela em Minas, no mestrado. Ele ainda em Curitiba. Mas o reencontro?
Salvador, claro. Porque cidade mágica tem que honrar o nome.

13 de maio de 2025. Terça-feira, de novo. Jantar, de novo.
Outro restaurante, o Salvador Dalí — mas o mesmo encantamento.
Os olhos se buscaram. Os risos vieram. O tempo parou. Outra noite branca.

E foi isso. Um amor que talvez nunca vire rotina, mas que mora naquele cantinho secreto da alma onde a saudade dança com o que podia ter sido.

Ele volta pra Salvador em julho. Ela vai pra Curitiba depois. Vai ter vinho? Vai. Vai ter beijo? Provavelmente. Vai ter história? Com certeza.

O final ninguém sabe. Mas quem precisa de final feliz quando se tem uma lembrança que já vale por uma vida inteira?

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